Na maioria dos pacientes com ciática tem ótima resposta ao tratamento conservador, sem necessitar de qualquer tipo de intervenção cirúrgica. No entanto, existem algumas situações em que o procedimento é necessário:
- Quando existir disfunção urinária ou visceral causada por compressão da medula espinhal ou suas raízes.
- Quando existir estenose grave sintomática e refratária a tratamento conservador e seu especialista decidir que a cirurgia será o melhor tratamento.
- Se houver alterações neurológicas progressivas como fraqueza nas pernas, por exemplo.
- Se os sintomas tornam-se graves e o tratamento conservador não tem efetividade para melhora na qualidade da vida.
A cirurgia de coluna vertebral é um procedimento delicado e preferentemente deve ser feito por um especialista treinado, e certificado pela Sociedade Brasileira de Coluna e com experiência na técnica a ser utilizada.
Existem vários tipos de procedimento que podem ser feitos. O tipo de procedimento é dependente de diversos fatores e das necessidades do paciente. O cirurgião deve levar em consideração a história médica, idade, condição física geral, ocupação entre outros fatores.
Os principais propósitos do procedimento cirúrgico são: o alívio da dor, a restauração da função dos nervos e da medula espinhal e a prevenção ou o término de movimentações anormais da coluna.
Existem vários tipos de procedimentos cirúrgicos para o tratamento da ciática. Seu especialista recomendará o melhor procedimento para o seu caso e lembre-se que a decisão final deve sempre ser sua.
Dois dos procedimentos mais comuns são:
- Dissectomia ou Microdissectomia: O cirurgião remove parcialmente ou totalmente o disco herniado que causa a compressão da raiz nervosa. A diferença entre esses procedimentos é que a microdissectomia é um procedimento minimamente invasivo, porém tem sua indicação mais restrita.